quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009


Dinheiro não se come. Preserve o meio ambiente!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Novamente...


Me disse vai embora, eu não fui

Você não dá valor ao que possui

Enquanto sofre, o coração intui

Que ao mesmo tempo que magoa o tempo

O tempo flui

E assim o sangue corre em cada veia

O vento brinca com os grãos de areia

Poetas cortejando a branca luz

E ao mesmo tempo que machuca o tempo me passeia

Quem sabe o que se dá em mim?

Quem sabe o que será de nós?

O tempo que antecipa o fim

Também desata os nós

Quem sabe soletrar adeus

Sem lágrimas, nenhuma dor

Os pássaros atrás do sol

As dunas de poeira

O céu de anil no pólo sul

A dinamite no paiol

Não há limite no anormal

É que nem sempre o amor

É tão azul

A música preenche sua falta

Motivo dessa solidão sem fim

Se alinham pontos negros de nós dois

E arriscam uma fuga contra o tempo

O tempo salta

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Um homem pode se afobar
E pegar o caminho errado
Homem que é homem volta atrás
Mas não se arrepende de nada
Sabe que a vida é pra lutar
Contra um dragão invisível
Que mata os sonhos mais banais
Que acha que é tudo impossível
Um homem que veio do pó
É o que transforma o pó em ouro
Um homem foi criado só
Mas vive em função do outro
Na natureza onde ele é rei
No universo onde não é nada
Na incerteza e no prazer
Na ilusão de ser amado
Um homem nasce pra cagar
Nas regras desse paraíso
Um homem deve procurar
A fruta que foi proibida
No meio dessa multidão
Na escuridão e na agonia
Poder chamar alguém de irmão
E ter um sono bem tranqüilo
Tudo é amor
Mesmo se for por carma
Tudo é amor
Pretensão descarada
Um homem nasce pra brincar
E não pra esculhambar a vida
Um homem nasce pra curar
E cutucar a ferida
Mesmo se for pra transformar
Num inferno um céu conformista
Mesmo se for pra guerrear
Escolha as armas mais bonitas