
Os valores não são essenciais, não existem desde de sempre e para sempre. São humanos, demasiados humanos, criados em algum momento e lugar. Surgem, sofrem transformações e podem ser substituídos.
Bem e mal, assim como todos os valores, são construídos!
Cabe então a cada um de nós , a cada dia, construir a sociedade na qual queremos viver, bem diferentes desta, que, ao atentar contra nossas crianças, atenta, no limite, contra a própria sobrevivência da nossa civilização.
Se por um lado a falta de bem e mal inatos pode causar certo desconforto, nos deixar órfãos da noção do sagrado - não no sentido do divino, mas do permanente, intocável-, que consola e ampara, no outro nos torna responsáveis pelo mundo!
O peso dessa responsabilidade tem uma contrapartida de leveza: a possibilidade real de manter a esperança, pois tudo depende de nós! E não, não é caso de empunhar bandeiras, não só!
O mundo melhor começa nas atitudes cotidianas!, no exercício, permanente do respeito e da solidariedade. Do amor, em uma palavra - que de piegas, minha amiga, não tem nada!
Barbárie: Pela própria etimologia da palavra, entre os gregos e depois entre romanos e cristãos, bárbaros eram os estrangeiros, os que não faziam parte daquela civilização!
Filósofa contemporânea Scarlett Marton, é especialista no pensamento do filósofo alemão Friederich Netzsche!
Nenhum comentário:
Postar um comentário